De repente
De repente
Nossa liberdade foi tirada
Um inimigo invisível chegou
Os planos do ano novo foram rasgados
De repente
O medo da morte gelou a espinha
A convivência ficou difícil
A sensibilidade à flor da pele
De repente
viramos refém de irresponsáveis individualistas
sentimos-nos anormais pela sensatez
ficamos isolados e mascarados
De repente
Senti falta de sorrisos desconhecidos
Senti falta do vento gelando o nariz
Senti falta do calor do sexo
De repente
Aprendi a sorrir com os olhos
Aprendi a tolerar as imperfeições e incompletudes
Aprendi a valorizar os atores invisíveis da vida cotidiana
De repente
Inventei um novo feitio do trabalho
Inventei novos encontros
Inventei nova maneira de prazer
De repente
Como um piscar de olhos
Nasceu essa poesia
pra expressar o de repente que eu vivia.
Luzia Rodrigues
Nossa liberdade foi tirada
Um inimigo invisível chegou
Os planos do ano novo foram rasgados
De repente
O medo da morte gelou a espinha
A convivência ficou difícil
A sensibilidade à flor da pele
De repente
viramos refém de irresponsáveis individualistas
sentimos-nos anormais pela sensatez
ficamos isolados e mascarados
De repente
Senti falta de sorrisos desconhecidos
Senti falta do vento gelando o nariz
Senti falta do calor do sexo
De repente
Aprendi a sorrir com os olhos
Aprendi a tolerar as imperfeições e incompletudes
Aprendi a valorizar os atores invisíveis da vida cotidiana
De repente
Inventei um novo feitio do trabalho
Inventei novos encontros
Inventei nova maneira de prazer
De repente
Como um piscar de olhos
Nasceu essa poesia
pra expressar o de repente que eu vivia.
Luzia Rodrigues
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